Foco

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San Martin - Inteligência Organizacional

Eu acredito que foco é tudo! Quando precisamos gerir qualquer coisa, existem algumas premissas básicas que todos nós conhecemos: ter metas claras, comunicar incansavelmente nossos valores e razões pelas quais estamos fazendo o que fazemos, se preocupar em ouvir constantemente a “temperatura” da equipe e fazer pequenos ajustes, antecipar e corrigir potenciais grandes conflitos internos e assim por diante. Porém, para que tudo isso funcione bem, existe uma barreira que muitas vezes relevamos: cada pessoa enxerga um desafio de uma forma um pouco diferente. Ou seja, invariavelmente, as pessoas de sua equipe não estão tão alinhadas com você quanto você imagina! E aqui entra a primeira maravilha do foco.

 

Objetividade e foco fazem com que você ajude a alinhar todos em volta de metas de simples compreensão, ficando mais fácil de fazer que todos “remem na mesma direção”. Cada vez que você adiciona uma meta nova a mais, a mesma divide a atenção das pessoas com as demais metas. Mais metas, menos atenção e mais confusão. É tão simples quanto isso. Obviamente, tudo não pode se restringir a uma meta. Mas pode sim a um foco comum, com indicadores que claramente suportam aquele foco.

 

Mais grave do que metas demais é a ausência das mesmas. Aí sim, temos confusão e desmotivação! As pessoas têm que acordar de manhã e ir ao trabalho sabendo que são parte de algo maior, que estão construindo algo em comum.

 

Seus colaboradores têm de saber onde a empresa deseja ir, têm de saber que estão construindo algo juntos. Se estiverem no “escuro”, aí você terá funcionários que apenas trabalham pelo salário e com uma fidelidade à empresa extremamente baixa. Pessoas têm de ter amor pelo que fazem! Alguém já viu se ter amor por algo que você nem entende por que existe?

 

Eu adoro colocar essas questões usando-se metáforas. Para tanto, vou usar o exemplo de um avião em apuros. Imagina que você é o capitão de um avião e tudo começa a dar errado… luzes acendendo pra todo lado, pessoas nervosas, barulhos estranhos, turbulência e afins. O que fazer? Você precisa assumir a tomada de decisão. Ninguém sabe bem o que está acontecendo, nervosismo geral. Imagina se você, como líder, priorizar falar com os passageiros ou acudir uma aeromoça histérica? Ou ficar preocupado com um disjuntor do sistema elétrico que mantém as luzes acesas? Você, como capitão, faz com que todos que estão te observando priorizem o mais importante: manter o avião estar voando.

 

Em outras palavras, se você colocar toda sua atenção em manter o avião nivelado, na velocidade correta, e pedir que os demais coloquem toda sua atenção nisso, de repente todos se engajam nessa atividade. E todas as atividades periféricas se tornam secundárias e começam a ser resolvidas por si só. Por quê? Porque a ordem e ações do capitão ditam o que todos devem fazer. E nesse caso, ajudar a voar o avião e irem resolvendo problemas secundários para garantir que o avião voe. Infelizmente, relatos e estudos mostram que tantos acidentes passados teriam sido evitados se a atitude do comandante tivesse sido focar no problema principal e não deixar outros problemas secundários ofuscarem seu foco.

 

Definir o foco já é 50% da solução. Sem foco, não existe eficiência, eficácia e resultados de alta performance.

 

 

Fabio San Martin é Diretor da San Martin Inteligência Organizacional. É mentor, palestrante e instrutor de treinamentos relacionados a liderança, atendimento e vendas. Também é Professor de Empreendedorismo do Colégio Porto.

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